DEFESA AGROPECUÁRIA
| Governo do Estado de Rondônia
A doença não existe no Brasil desde 1978, mas, devido à proeminência do País na produção de suínos, sendo o 4° maior exportador de carne e derivados do mundo, o Ministério da Agricultura entende que os profissionais das agências e institutos de defesa agropecuária estaduais devem estar preparados para intervir, no menor tempo possível, o menor sinal da peste suína africana.
TREINAMENTO
Márcio Petró, responsável pelo Programa de Vigilância para Febre Aftosa em Rondônia, foi um dos profissionais que, dentro do treinamento, atuou na coordenação de planejamento estratégico das equipes. “Embora não haja ocorrência da doença há mais de 40 anos no Brasil, o intuito é a criação de um grupo de pessoas treinadas para, se for preciso, agir dentro de um plano de contingência com divisão de tarefas e de procedimento que possibilitem intervenção e resposta rápidas”, explicou.
Alessandra Nascimento de Souza, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Suídea da Idaron, participou integrando a equipe de vigilância, que inclui visitas às propriedades, seguindo as medidas de biosseguridade, observando o uso de EPI e outros materiais indicados pelo Mapa.
Segundo a coordenadora, o treinamento simulou a ocorrência de peste suína africana, o que exigiu da equipe, a adoção de medidas urgentes e estratégicas, com objetivo de evitar a disseminação do vírus. “Essa é uma doença viral altamente contagiosa, englobada na categoria das síndromes hemorrágicas, causada por um Asfivirus da família Asfarviridae. É exclusiva de suídeos, suínos domésticos e asselvajados (javalis e cruzamentos com suínos domésticos, javaporcos) e de difícil controle”, salientou Alessandra Nascimento.
PRODUÇÃO LOCAL
Rondônia não é um grande produtor de suínos, abastecendo apenas o mercado local e para subsistência, mas tem grande potencial no setor, principalmente por conta dos investimentos e incentivos feitos pelo Governo do Estado, nesses quatro últimos anos.
A Idaron realiza monitoramento sorológico da peste suína clássica, outra doença que também pode afetar a economia e a produção de suídeos. O trabalho tem como objetivo garantir a manutenção do status sanitário internacional conquistado em 2016, de zona livre da peste suína clássica. “Esse trabalho inclui a realização de exames clínicos e recolhimento de amostras sorológicas para análise em laboratório. Todas as propriedades rurais que atuam na suinocultura são visitadas pelos técnicos da Idaron”, destacou Alessandra Nascimento.
Fonte
Secom - Governo de Rondônia