SAÚDE PÚBLICA
Governo do Estado de Rondônia
O Governo de Rondônia, por intermédio da Agência Estadual de Vigilância
em Saúde (Agevisa) tem mantido as ações de monitoramento da Esquistossomose,
doença parasitária também conhecida como: Xistose, Barriga d’água ou Doença do
Caramujo. O resultado dessas ações é importante para manter a vigilância e o
controle da doença, e não permitir que Rondônia deixe de ser área indene
(vulnerável) para a Esquistossomose, isto é, a doença não possui taxa de
desenvolvimento no Estado.
Apesar desse cenário positivo, a atenção para a doença continua. A
exemplo do que ocorreu em Corumbiara, em meados de outubro, onde houve suspeita
de caso. Porém, após a realização de exame, o teste Kato Katz, o resultado deu
negativo para a doença. De acordo com o coordenador municipal de
Esquistossomose em Porto velho, o biólogo Edson Neves da Cruz, em casos como
este, a equipe faz um trabalho de investigação na localidade para verificar a
possibilidade de presença do caramujo do gênero Biomphalaria, hospedeiro
intermediário da doença.
Os trabalhos de investigação e monitoramento são executados pela equipe
da Agevisa, em parceria com a coordenação municipal da Esquistossomose de Porto
Velho. “Recentemente identificamos dois casos importados, isto é, pacientes que
vieram ou frequentaram áreas endêmicas. Esses foram tratados aqui na Capital,
seguindo os protocolos do Ministério da Saúde”, salientou Edson Neves.
AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
As ações não param. De acordo com a chefe do Núcleo de Risco
Biológico/Gerência Técnica de Vigilância em Saúde Ambiental – Agevisa, Ana
Nazaré da Silva Nascimento, o Governo do Estado, por intermédio da Gerência
Técnica e regionais de Saúde, em parceria com a equipe de coordenação municipal
de Esquistossomose já realizou diversas capacitações com agentes de saúde e,
também, ações que promovem esclarecimentos para a população sobre prevenção à
doença.
Em caso de suspeita, o cidadão pode se dirigir a qualquer unidade básica
de saúde, para realização de exames parasitológicos e seguir os protocolos,
conforme orientação médica.
A Esquistossomose, segundo o Ministério da Saúde, é causada
pelo Schistosoma, parasita que necessita, além do homem, da participação
de caramujos de água doce, do gênero Biomphalaria, para completar seu
ciclo vital. Na fase adulta, o parasita vive nos vasos sanguíneos do intestino
e fígado do hospedeiro definitivo.
A principal forma de ser infectado pelos vermes causadores da
Esquistossomose é entrando em contato com água doce com caramujos infectados.
Na fase aguda, o paciente infectado por Esquistossomose pode apresentar
diversos sintomas, como febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza,
falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. Em alguns casos, o fígado e o
baço podem inflamar e aumentar de tamanho.
TRATAMENTO
O tratamento da Esquistossomose, para os casos com menor gravidade, é
simples, em dose única, na unidade de saúde, por meio de medicamentos
específicos receitados pelo médico. Os casos graves geralmente requerem
internação hospitalar e até mesmo tratamento cirúrgico, conforme cada situação.
O tratamento é oferecido de forma integral e gratuita por meio do
Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de suspeita de infecção, deve-se procurar
uma Unidade de Saúde Básica do município para os cuidados necessários.
Fonte
Texto: Jaqueline Malta
Fotos: Arquivo Agevisa
Secom - Governo de Rondônia